Reunião nesta segunda-feira no MP discutirá a relação Prefeitura x Hospital Natividade

A crise envolvendo a Prefeitura de Natividade e a direção do Hospital Natividade (HN) atingiu um ponto crítico, culminando em uma reunião de mediação nesta segunda-feira (03) às 13h, na sede do Ministério Público da Tutela Coletiva, em Itaperuna.

O principal ponto de atrito é a iminente não renovação do contrato de gestão do serviço de Pronto Atendimento (P.U.), que é responsabilidade do município, mas que há muitos anos, está sob a gestão da entidade, que é filatrópica.

O governo municipal, liderado pelo prefeito Marcos Antônio Toledo (Taninho), indicou que a decisão de não renovar o contrato que se encerra em dezembro de 2025 já está tomada e é, aparentemente, irredutível. A alegação oficial para o rompimento é a suposta falta de transparência na gestão do Hospital.

Caso o contrato seja, de fato, encerrado, o serviço de urgência/emergência seria retirado da administração do HN e assumido diretamente pela Secretaria Municipal de Saúde.

Por outro lado, os representantes do Hospital, incluindo a presidente Ivete Martins e o assessor Francisco Martins (Chico da Saúde), refutam veementemente as acusações, sustentando que o movimento do governo seria motivado por uma suposta perseguição política contra a atual gestão da instituição.

Diante do impasse, a demanda foi levada, mais uma vez, ao Ministério Público da Tutela Coletiva. A promotora Raquel Rosmaninho confirmou ao jornalismo local que as alegações de ambas as partes estão sendo minuciosamente analisadas.

A reunião agendada para esta segunda-feira visa justamente “dirimir a situação”, buscando um caminho legal e administrativo que garanta a continuidade e qualidade do atendimento de saúde para a população de Natividade.

Nesta terça-feira (04), Taninho deverá conceder uma entrevista à Rádio Natividade às 9h. Na quinta, será a vez da direção do H.N, no mesmo horário.

Da redação da Rádio Natividade