Escola estadual de Bom Jesus do Itabapoana realiza gincana inclusiva

Basquete, vôlei, cobrança de pênaltis e corrida do saco. Estas foram algumas das atividades que alegraram os estudantes durante a tradicional Gincana Multicultural e Inclusiva, realizada no último sábado (18/10), no Instituto de Educação Eber Teixeira de Figueiredo, em Bom Jesus do Itabapoana.

Com a participação de várias unidades escolares do município e de cidades vizinhas, a iniciativa pedagógica teve como objetivo estimular a prática esportiva e promover um sistema educacional inclusivo, incentivando os alunos a se colocarem no lugar do outro.

— Essa atividade foi criada para unir os estudantes, para que eles tenham diversão e o mais importante: inclusão. Foi incrível ver a felicidade deles ao participarem das atividades. Todos ficaram em êxtase com a iniciativa — destacou Flávio Nascimento, professor de Educação Física, que liderou as tarefas que trouxeram reflexões sobre a valorização da diversidade e do respeito às diferenças.

Para o estudante Felipe Azevedo, de 21 anos, o dia foi só alegria e brincadeira.

— A gincana foi muito boa. Amo essa escola e estudar aqui — festejou o estudante com Síndrome de Down, que fez questão de cantar o sucesso ‘Dias Melhores’, do Jota Quest.

Valdineia Valetim ficou feliz de ver o filho, Guilherme Magro, participando da gincana. O jovem de 17 anos, aluno do Colégio Estadual Deputado Carlos Pinto Filho, em Porciúncula, apresentou problemas motores e neurológicos após a mãe ter tido complicações no parto.

— É uma oportunidade incrível, porque no lugar onde moramos não tem esse tipo de iniciativa. É a primeira vez que ele participa. Só pelo olhar dele, vi o quanto ele amou — contou Valdineia, que acompanha, orgulhosa, cada conquista de Guilherme.

A secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, ressaltou que a ação realizada pela escola traz resultados significativos para o aprendizado do aluno.

— Esta dinâmica traz estratégias que possibilitam a criação de empatia, à medida que despertam nas crianças suas principais potencialidades e as de seus colegas. O mais importante desta atividade é a promoção do respeito às diferenças — disse Roberta Barreto.

Da redação da Rádio Natividade