Na tarde desta segunda-feira (04), o vereador de Palma (MG), Dário Medina Guedes, do Partido Progressista (PP), foi preso na cidade que faz divisa como o Noroeste Fluminense (Miracema), sob a suspeita de tentativa de homicídio contra a própria esposa.
De acordo com informações da Polícia Militar, o crime teria ocorrido após o político abordar a mulher no Centro da cidade.
O fato se desenrolou na Rua Francisco Paula Pinto, onde Dário Medina teria interceptado a esposa para conversar sobre o término do relacionamento. Quando a mulher recusou o diálogo, ele a empurrou ao chão, sacou uma garrucha e encostou a arma no peito dela. Conforme relatado pela PM, o vereador apertou o gatilho três vezes, mas os disparos falharam, poupando a vida da vítima. Em seguida, ele fugiu do local.
Mais tarde, ainda na segunda-feira, o vereador se apresentou à delegacia, acompanhado de seu advogado. Ele foi preso em flagrante e encaminhado ao presídio de Muriaé, onde aguarda uma audiência de custódia que determinará sua permanência na prisão. O advogado de defesa, Filipe Inácio Magalhães da Silva Paula, afirmou através de nota, “que recebeu com surpresa a decisão judicial que decretou a prisão preventiva de seu cliente”.
Veja a nota:
“É importante ressaltar que o vereador Dario Guedes é primário, possui bons antecedentes e, em todo o tempo, demonstrou um firme compromisso em colaborar com as autoridades judiciais, sem qualquer intenção de obstruir o andamento do processo. Ao longo de sua trajetória, tem se pautado por atitudes responsáveis e transparentes, sempre em conformidade com a lei.
A defesa entende que a prisão preventiva, neste caso, não é necessária, uma vez que não há qualquer risco concreto à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal, caso o vereador permaneça em liberdade. O vereador tem demonstrado, de forma inequívoca, seu respeito à justiça e sua disposição em colaborar para o esclarecimento dos fatos.
Portanto, a defesa acredita que a liberdade de Dario Guedes não representa perigo algum, seja para a ordem pública, seja para o regular andamento do processo, entende que a revisão da decisão com a consequente revogação da prisão preventiva seja a atitude mais acertada, a defesa, informa, ainda, que irá buscar os meios legais para tanto. Reiteramos por fim o compromisso do vereador em seguir colaborando com a justiça, no intuito de que o devido processo legal se desenrole de forma justa e equilibrada”.
Dário Medina é vereador desde 2016, mas não obteve sucesso na reeleição, conquistando apenas 104 votos e ficando como suplente. A reportagem do site Mídia Mineira não obteve sucesso na tentativa de contato com a Câmara de Palma.
Com informações da Mídia Mineira