O município de Porciúncula promoveu na tarde desta terça-feira, 11, reunião com líderes municipais, diretores escolares, membros das Polícias Civil e Militar, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Educação, Guarda Civil Municipal, Câmara de Vereadores, Conselho da Criança e do Adolescente (CMDCA) e secretarias municipais a fim de traçarem planos de segurança e explicar o protocolo enviado pela Secretaria Estadual de Educação frente aos recentes ataques às unidades escolares e ao medo que está se espalhando pelo país.
“A administração está implementando o protocolo orientado pelo Estado, a Polícia Militar está tomando providências e a Guarda Civil Municipal está orientada. Queremos que os pais e responsáveis saibam que as providências estão sendo tomadas pelas escolas e pelo poder público, mas sabemos que não podemos descuidar”, destacou o prefeito Léo Coutinho.
O trabalho está sendo feito em conjunto. Enquanto as escolas reforçaram os protocolos de segurança – com câmeras, portões eletrônicos, restrição de acesso ao interior das escolas, entre outros – a Polícia Militar intensificou a ronda com idas e orientações às escolas, a Guarda Civil Municipal ampliou o campo de circulação e patrulhamento e a Polícia Civil está agindo rápido nas investigações de mensagens e suspeitos.
A subsecretária Iria Souza enviou um recado à comunidade e alertou sobre o perigo do compartilhamento de informações sem checar a veracidade das mesmas.
“Estamos atentos e vigilantes para que os pais tenham segurança para enviar os filhos à escola. Pedimos que as famílias orientem seus filhos e sejam parceiras das escolas. As redes sociais acabam sendo meios de disseminação de informações falsas que geram pânico. É preciso muita cautela ao divulgar, publicar e compartilhar mensagens que podem provocar linchamentos virtuais, físicos, assim como disseminar medo e pânico em toda a comunidade”.
O representante da Polícia Civil, Néritow Bertholino, esclareceu que as mensagens em circulação na cidade nos últimos dias já foram rastreadas pela Polícia Civil.
“A Polícia Civil está monitorando as mensagens com muita rapidez e podemos dizer que as mensagens e imagens que causaram medo à população partiram de um morador do Espírito Santo sem nenhum vínculo com o município e que foram repostadas como se fossem daqui”.
Da redação da Rádio Natividade/Decom