Notícias falsas sobre possíveis ataques a escolas se espalham pela região

Notícias de falsos ataques que circulam em grupos de mensagens de alunos, em inúmeras cidades do país, deixaram estudantes e pais apreensivos nesta segunda-feira (10). No entanto, fontes policiais afirmam que são postagens “que não têm origem.” Algumas escolas chegaram a divulgar comunicados sobre segurança.

Situações chegaram a circular com intensidade em cidades como Natividade, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana, por exemplo.

Governador pede abertura de inquérito para investigar áudios disseminados no Estado do RJ

O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL) determinou a instauração de inquérito para investigar quem seriam os responsáveis por áudios sobre supostos ataques que estariam planejados para ocorrer nesta segunda-feira, 10/04/2023.

Para prevenir situações semelhantes foi criada, no último fim de semana, uma divisão – fruto do trabalho conjunto entre a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e a Subsecretaria de Inteligência – que produzirá informações de inteligência sobre violência e possíveis ameaças à vida nas escolas.

Responsáveis pelas ondas de notícias falsas podem responder criminalmente 

Os últimos ataques provocaram uma onda de ameaças falsas nas redes sociais. São centenas de posts e mensagens que vem trazendo insegurança para pais e alunos. Os responsáveis por publicar fake news sobre crimes podem pegar até seis meses de prisão.

Nesta segunda-feira (10), o governo federal se reuniu com representantes das plataformas digitais. O ministro da Justiça quer um monitoramento maior de discursos de ódio e ameaças às escolas nas redes sociais.

Em nota, a meta, responsável pelo Facebook e Instagram, disse que não permite a publicação de conteúdos violentos e que remove posts que envolvam essas atividades.

O Tik Tok não retornou ao contato e o Twitter, que não possui mais atendimento à imprensa no Brasil. Se tem dúvida, não compartilhe notícias que podem ser fake news.

Da redação da Rádio Natividade